Bola no pé...

Há alguns dias atrás fomos participar da "Páscoa Catequética". A coordenação paroquial convidou todos os catequistas das diversas comunidades para celebrarmos a Páscoa juntos.

Chegando lá, o ambiente estava preparado, pão, suco de uva e alegria de rever companheiros de Catequese que geralmente só encontramos quando há formação ou retiros coletivos.

Sandra (aqui do blog) nos entregou uma bexiga e em um determinado momento pediu que enchessemos e amarassemos com um cordão ao pé. Detalhe: tinhamos que enchê-la do tamanho da nossa fé (eu fui a que menos encheu, meio com vergonha, mas já me preparando para justificar o tamanho da bexiga, achando que a dinâmica tinha a ver com isso).

Assim o fiz e aguardei as instruções.

Ela pediu que fizemos um círculo no centro da sala e que quem terminasse com a bola cheia ao fim da música ganharia uma surpresa (mostrou uma latinha linda). Começamos tocando nossas bolas, eu meio desengonçada tentava ao lado da catequista Dinalva seguir o ritmo da música (era uma música do Walmir Alencar, acho que era aquela Caminharei, caminharei, não me cansarei... não me recordo ao certo).

Derrepente, quase todos estão dando caneladas uns nos outros, era um ataque às bexigas, kkkk, e às canelas também tadinhas . Eu levei um chute que até hoje dói (brincadeirinha).

Alguns catequistas avançavam para outros com o objetivo de estourar as bexigas, mesmo àqueles que já não tinham mais bexiga continuavam no salão correndo atrás de quem ainda tinha pra estourar.

Pra minha sorte percebi que eu era a última com a bexiga cheia, alguns vieram até a mim e eu tentava me "defender", alguns recuaram e Sandra pra me "ajudar" gritou: a música ainda não terminou!

Uma catequista, cuja sandália quebrou durante a brincadeira, estava na minha cola e eu quase entreguei os pontos, mas pensei: é um desaforo eles estourarem minha bola, aff... segui tentando me proteger e levando outras caneladas, rs.

Enfim a música acabou (graças a Deus) e eu perguntei se podia falar. Me autorizaram e eu logo fui dizendo:

-Que feeeeeiooooo gente, ninguém mandou vocês estourarem os balões!!!

Uns ficaram chateados pois apenas dançavam quando alguém derrepente estourou sua bexiga, uns disseram que eu já conhecia a brincadeira, mas não conhecia não, apenas fiquei atenta às regras.

E quanto a lata? A a lata tinha várias guloseimas que acabei dividindo com todos!

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No final refletimos sobre os nossos comportamentos e como muitas vezes estouramos a bola dos companheiros de pastoral, e o que é pior muitas vezes nem damos conta de que ali naquele servir pode estar depositado muito da fé daquele catequista.

Acho que podemos adaptar a dinâmica para as crianças, jovens, adultos e podemos usar numa reunião com catequistas e explorar ainda mais essa ideia.

Abraços,

Clécia