NOTA DE REPÚDIO

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”Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por causa de mim”. (Mt 5,11)

A DIOCESE DE RORAIMA vem a público repudiar a agressão física sofrida por um de seus missionários, o padre Comboniano JOAQUIM FONSECA, enquanto aguardava a balsa do “passarão” para a travessia, na manhã do dia 10 de outubro próximo passado.

O motivo da agressão do missionário, de 61 anos de idade, foi o fato deste ter respondido afirmativamente à indagação se era Padre da Diocese de Roraima. O agressor iniciou sua abominável conduta com palavras de baixo calão, palavrões, declarando que “A Igreja era a pior desgraça que tinha em Roraima”, finalizando-a com um soco que derrubou por terra o sacerdote, ao perceber que a placa de seu carro estava sendo registrada pelo missionário.

O padre Joaquim, em momento algum, esboçou reação. O caso foi registrado à autoridade policial competente para as devidas providências.

Todo cidadão tem direito de expressar opinião a respeito de tudo o que lhe interessar, mas não lhe é per

mitido abordar e ofender ninguém pelo fato de professar uma fé ou defender ideais religiosos. E aqui se trata de uma pessoa com idade já um pouco avançada.

Este tipo de intolerância e desrespeito é inconcebível em um Estado Democrático de Direito e, por isso, dever ser urgentemente extirpada do seio social.

A Diocese de Roraima, continuará sua Ação Evangelizadora, buscando a fidelidade à Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e não se abaterá diante daqueles que se julgam donos desta terra.

Unidos na certeza de que é Ele que caminha à nossa frente, invocamos a proteção da Mãe dos Perseguidos, para que a Igreja Diocesana de Roraima seja fiel à sua missão.

“Não te perturbes, nada te espante, quem com Deus anda nada lhe falta”. (Santa Teresa)

Boa Vista, RR, 15 de outubro de 2009

†Roque Paloschi

Bispo da Diocese de Roraima



Caros amigos e amigas em Cristo,

Recebi há alguns dias esta nota, que me foi enviada pelo amigo Eduardo Romero, de Porto Alegre. Em meio acrescente violência, percebo que em pleno século XXI as pessoas ainda não aprenderam a respeitar.

A espécie humana, única capaz de destruir o meio em que vive, única capaz de matar o seu semelhante, mesmo sendo dotada de inteligência, por suas atitudes infames nos faz perguntar: Onde vamos parar?

O respeito a diversidade inclui o respeito a religião, mas que palavra é essa tão esquecida, tão menosprezada em nosso vocabulário, em nossas ações? RESPEITO!

Quando compreendermos que Deus é uma verdade infinitamente maior do que aquelas que nós forjamos e quando aprenderemos a respeitar o outro construiremos também em nós o respeito que tanto precisamos.

Neste mês em que lembramos e celebramos os missionários, que esta nota não passe desapercebida e quem sabe um dia, nossa força será canalizada para trabalharmos em prol de uma sociedade mais justa, menos desigual e não em atos bárbaros de total irracionalidade e falta de respeito como este denunciado.

Anunciando e denunciando,

Clécia Ribeiro


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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe acompanhem!
Seu comentário é precioso.
Muito obrigada!
Afetuosamente,
Clécia e Sandra

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