O ANJO BOM DA BAHIA

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O ANJO BOM DA BAHIA

"No dia 13 de março de 1992 o céu parecia mais luminoso do que em qualquer outro dia. A Bahia inteira, comovida, despedia-se de Irmã Dulce. Os católicos celebravam, os ateus honravam, pessoas de todas as outras religiões revenrenciavam. Aquele, de fato, era um dia inesquecível para todos os baianos.

IRMÃ DULCE era já conhecida de todos. Aliás, ainda hoje é sinônimo de bondade e de tudo quanto se refira ao bem. As notícias, as conversas entre vizinhos, os diálogos nas esquinas e pontos de ônibus... tudo naquele dia se referia ao doce nome de Dulce, bem como a seus feitos, sua heroicidade e, sobretudo, à doçura de sua vida" (Frei José Ruy G. Lopes).

NASCEU em 26 de maio de 1914, em Salvador - BA. Ainda menina, começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Aos 16 anos ingressou na Ordem Terceira da Penitência de São Francisco de Assis. A partir daí passou a dedicar-se totalmente à ajuda e ao socorro de enfermos e de todos aqueles em situação de abandono ou miséria.

APESAR da aparência frágil e humilde, tinha uma incansável energia quando o assunto era praticar o bem. Fundou o Círculo Operário da Bahia, o Hospital Santo Antônio, que presta atendimento a um número incalculável de pessoas, a Escola Santo Antônio, que abriga crianças e oferece cursos profissionalizantes, entre outros.

SOFREU a vida toda com problemas pulmonares, mas isso não a impediu de realizar grandes obras, sempre apoiada em sua fé inabalável na Providência Divina. Agonizante, recebeu a visita do Papa João Paulo II pouco antes de sua morte.

A SUA DEDICAÇÃO aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e do alto ela trouxe energias e meios para colocar em prática uma espantosa atividade de serviço aos mais humildes. Ela dizia: "Se fosse preciso, começaria tudo outra vez do mesmo jeito, andando pelo mesmo caminho de dificuldades, pois a fé, que nunca me abandona, me daria forças para ir sempre em frente".

IRMÃ DULCE passou pela vida edificando sólidas obras sociais e pregando o enorme valor da caridade. Entre os fiéis, a vida de doação lhe rendeu nomes: Anjo bom da Bahia, Madre Teresa do Brasil e, agora, Bem-aventurada Dulce dos Pobres - a primeira beata da Bahia.



Não há como lembrar de irmã Dulce e não associá-la a sua doçura (o nome não poderia ser melhor - Dulce). A vida de dedicação a Cristo, na pessoa do irmão pobre, certamente fez dela alguém muito especial. Por isso neste 22 de maio, dia de sua beatificação nos alegramos com todos que seguem o ideal dela, e rezamos para que mais operários como a Irmã Dulce sejam enviados à messe.

2 comentários:

josevaldo disse...

Bom dia, minhas queridas filhas! Parabens pelo blog e pelo serviço prestado à nossa igreja.

josevaldo disse...

Bom dia, minhas queridas filhas! Parabens pelo blog e pelo lindo serviço prestado a nossa igreja.
Deus continue lhes abençoando e iluminando!

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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe acompanhem!
Seu comentário é precioso.
Muito obrigada!
Afetuosamente,
Clécia e Sandra

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