Anunciando e denunciando...
Lendo algumas coisas sobre princípios gerais do direito, me deparei com a seguinte afirmação: “...entre várias soluções possíveis, deve-se preferir a mais humana, por ser a que melhor atende à justiça”. Compreendo neste instante que a mais humana, certamente está bem próxima à divina, e faz-se portanto, na maioria das vezes distante de nós, já que os homens não as preferem.
A vida em comunidade não é fácil, disso já sabemos. Sabemos também, que aqueles que segue a Cristo terão suas cruzes. O que nem sempre dá pra compreender é como estas surgem no próprio seio da Igreja, já que devíamos “preferir as soluções mais humanas”. Vejamos os fatos que me levam a escrever pela primeira vez e postar neste blog.
Iniciamos nossas atividades pastorais (catequese) no começo de março, com a alegria de receber muitas crianças, jovens, adultos e novos catequistas. No entanto temos um problema considerável com mobiliário. Mais da metade de nossas cadeiras não servem mais, a menos que passe por uma devida reforma, já que os assentos e encostos não existem mais, devido à ação de cupins.
Agora em maio, teríamos a tradicional seresta das mães, uma maneira de homenagear as mães de nossa paróquia e comprar novas cadeiras, reformar as velhas e proporcionar o mínimo de conforto aos nossos catequizandos e crismandos. No entanto, no mesmo dia, estava marcado um jantar do grupo ECC – Encontro de Casais com Cristo.
De súbito, recebemos um aviso na missa, que o grupo acima iria realizar no mesmo dia, mesma hora uma seresta. Estranhamos e procuramos as lideranças, já que alguns anos, mais de 10, este evento é tradicional da catequese e é a forma mais direta de arrecadarmos fundos para a compra dos materiais que necessitamos. Sem contar, que há alguns anos, nossa paróquia dispõe de um calendário organizado previamente, evitando esses transtornos e para bem ajudar-nos mutuamente.
Em reforma, nossa igreja matriz tem sido o foco principal das despesas e mais do que nunca, diversos grupos da paróquia não medem esforços para caminhar com suas próprias pernas, angariar fundos para suas despesas e inclusive para ajudar a referida reforma. Eis o caso da Catequese e também do ECC.
Então por que reclamar? Simplesmente porque não fomos comunicados, simplesmente por que a Catequese não é prioridade (diga-se de passagem, as cadeiras que necessitamos servem para todos os grupos, pois estes fazem suas reuniões no centro catequético), simplesmente por que o calendário paroquial serve a quem interessar, simplesmente por que quando solicitamos ao conselho paroquial uma reunião visando “preferir as soluções mais humanas” que agradassem a ambas as partes, fomos convocados para uma reunião numa terça-feira às 16 horas (difícil pra quem trabalha, não é?) e nos foi ofertado como direito justo a barraquinha de cachorro-quente no evento do ECC. Piada, não?
Chega de brincar de catequista, estamos aqui pra anunciar e denunciar . Que fique claro que nada temos contra o trabalho desenvolvido pelo grupo em questão, que por sinal tem grande valor e importância. No entanto, enquanto cristãos conscientes demonstramos nossa indignação, pois a Catequese, infelizmente não é tão importante e certamente para alguns vale menos do que 100 cadeiras que necessitamos, talvez tenha o valor de uma barraquinha de cachorro-quente, num evento que por direito era nosso.
Por que não dividir o evento e as despesas? Não sei meus caros irmãos, mas essa proposta nos foi negada. E só pra lembrar, é a terceira vez que isso nos acontece... Talvez por que esta foi a única que de fato nos causou indignação e nos fez protestar, mesmo sufocados e abafados, numa reunião as 16 horas de uma terça-feira sem a presença de lideranças importantes.
O que fazer então? Certamente nossas mães terão uma homenagem, pois isso jamais ficará de lado. Nos resta reforçar nosso SIM, tal qual Maria Santíssima nossa primeira catequista e como ela seguiremos firmes mesmo em meio às dificuldades, carregaremos nossas cruzes surgidas dentro ou fora da Igreja.
Oxalá tudo tenha bom êxito no evento do ECC.
Oxalá encontraremos meios para proporcionar cadeiras mais decentes para todos que usufruem do centro catequético, contando com o apoio de toda comunidade que nos fortalece e pela qual trabalhamos.
Oxalá não aconteçam mais injustiças dentro de nossas comunidades.
Oxalá que “preferir as soluções mais humanas” esteja não apenas nos princípios gerais de direito, mas na vida em comunidade!
Oxalá que este desabafo, sirva ao menos para relembrar nosso papel de catequista e o qual eu revivo hoje deixando a vocês a paz sempre inquieta de Jesus.
Catequista sempre e sempre anunciando e denunciando...
*
Clécia Ribeiro, catequista da PNSPS
Lendo algumas coisas sobre princípios gerais do direito, me deparei com a seguinte afirmação: “...entre várias soluções possíveis, deve-se preferir a mais humana, por ser a que melhor atende à justiça”. Compreendo neste instante que a mais humana, certamente está bem próxima à divina, e faz-se portanto, na maioria das vezes distante de nós, já que os homens não as preferem.
A vida em comunidade não é fácil, disso já sabemos. Sabemos também, que aqueles que segue a Cristo terão suas cruzes. O que nem sempre dá pra compreender é como estas surgem no próprio seio da Igreja, já que devíamos “preferir as soluções mais humanas”. Vejamos os fatos que me levam a escrever pela primeira vez e postar neste blog.
Iniciamos nossas atividades pastorais (catequese) no começo de março, com a alegria de receber muitas crianças, jovens, adultos e novos catequistas. No entanto temos um problema considerável com mobiliário. Mais da metade de nossas cadeiras não servem mais, a menos que passe por uma devida reforma, já que os assentos e encostos não existem mais, devido à ação de cupins.
Agora em maio, teríamos a tradicional seresta das mães, uma maneira de homenagear as mães de nossa paróquia e comprar novas cadeiras, reformar as velhas e proporcionar o mínimo de conforto aos nossos catequizandos e crismandos. No entanto, no mesmo dia, estava marcado um jantar do grupo ECC – Encontro de Casais com Cristo.
De súbito, recebemos um aviso na missa, que o grupo acima iria realizar no mesmo dia, mesma hora uma seresta. Estranhamos e procuramos as lideranças, já que alguns anos, mais de 10, este evento é tradicional da catequese e é a forma mais direta de arrecadarmos fundos para a compra dos materiais que necessitamos. Sem contar, que há alguns anos, nossa paróquia dispõe de um calendário organizado previamente, evitando esses transtornos e para bem ajudar-nos mutuamente.
Em reforma, nossa igreja matriz tem sido o foco principal das despesas e mais do que nunca, diversos grupos da paróquia não medem esforços para caminhar com suas próprias pernas, angariar fundos para suas despesas e inclusive para ajudar a referida reforma. Eis o caso da Catequese e também do ECC.
Então por que reclamar? Simplesmente porque não fomos comunicados, simplesmente por que a Catequese não é prioridade (diga-se de passagem, as cadeiras que necessitamos servem para todos os grupos, pois estes fazem suas reuniões no centro catequético), simplesmente por que o calendário paroquial serve a quem interessar, simplesmente por que quando solicitamos ao conselho paroquial uma reunião visando “preferir as soluções mais humanas” que agradassem a ambas as partes, fomos convocados para uma reunião numa terça-feira às 16 horas (difícil pra quem trabalha, não é?) e nos foi ofertado como direito justo a barraquinha de cachorro-quente no evento do ECC. Piada, não?
Chega de brincar de catequista, estamos aqui pra anunciar e denunciar . Que fique claro que nada temos contra o trabalho desenvolvido pelo grupo em questão, que por sinal tem grande valor e importância. No entanto, enquanto cristãos conscientes demonstramos nossa indignação, pois a Catequese, infelizmente não é tão importante e certamente para alguns vale menos do que 100 cadeiras que necessitamos, talvez tenha o valor de uma barraquinha de cachorro-quente, num evento que por direito era nosso.
Por que não dividir o evento e as despesas? Não sei meus caros irmãos, mas essa proposta nos foi negada. E só pra lembrar, é a terceira vez que isso nos acontece... Talvez por que esta foi a única que de fato nos causou indignação e nos fez protestar, mesmo sufocados e abafados, numa reunião as 16 horas de uma terça-feira sem a presença de lideranças importantes.
O que fazer então? Certamente nossas mães terão uma homenagem, pois isso jamais ficará de lado. Nos resta reforçar nosso SIM, tal qual Maria Santíssima nossa primeira catequista e como ela seguiremos firmes mesmo em meio às dificuldades, carregaremos nossas cruzes surgidas dentro ou fora da Igreja.
Oxalá tudo tenha bom êxito no evento do ECC.
Oxalá encontraremos meios para proporcionar cadeiras mais decentes para todos que usufruem do centro catequético, contando com o apoio de toda comunidade que nos fortalece e pela qual trabalhamos.
Oxalá não aconteçam mais injustiças dentro de nossas comunidades.
Oxalá que “preferir as soluções mais humanas” esteja não apenas nos princípios gerais de direito, mas na vida em comunidade!
Oxalá que este desabafo, sirva ao menos para relembrar nosso papel de catequista e o qual eu revivo hoje deixando a vocês a paz sempre inquieta de Jesus.
Catequista sempre e sempre anunciando e denunciando...
*
Clécia Ribeiro, catequista da PNSPS
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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe acompanhem!
Seu comentário é precioso.
Muito obrigada!
Afetuosamente,
Clécia e Sandra