Todos nós temos nossa rotina diária, fazemos o mesmo percurso sem prestar atenção às “possíveis mudanças”. Isso aconteceu comigo num trajeto que faço quase que todos os dias, mecanicamente, simplesmente entrei na contramão, quando fui parada por um guarda com seu apito estridente. Eu, na maior naturalidade perguntei: “O que foi seu guarda?” Ele: “você entrou na contramão!”...“Eu, na contramão, como?, faço esse trajeto todos os dias, o que mudou?”(ainda bati boca com ele). Até que o coitado com toda paciência me explicou que havia tido mudanças e eu nem havia reparado nos “sinais” e nas faixas no chão.
Bem que achei estranho quando vi um sinal de PARE, onde até então havia o sinal de contramão, fiz o balão e de novo não reparei que agora aquela rua era mão única, foi imprudência pura. Tenho certeza de que o guarda pensou: “só podia ser loira mesmo!”, mas não! Foi até educado, me orientou e prossegui, prometendo ter mais cuidado!
Então gente, a nossa catequese tem dado sinais visíveis de que precisa haver uma mudança, que estamos nessa loucura de mão dupla, acontecendo alguns acidentes, percorrendo caminhos que levam nossos catequizandos a lugar nenhum (não estou generalizando, tudo tem suas exceções), mas precisamos fazer da nossa catequese uma via de mão única, onde o destino seja o encontro com Cristo ressuscitado, fazer da catequese um “itinerário de fé” e não “cursos” para se receber esse ou aquele sacramento.
Tendo a consciência de que toda mudança é complicadíssima até que todos entendam. Não podemos mudar somente o material e continuar fazendo o mesmo trajeto, percorrendo os mesmos passos. Seria o mesmo que mudar as placas de trânsito e o tráfego continuasse como antes. Para ocorrer aquela mudança no trânsito naquele local, com certeza houve muitos estudos, muitos acidentes precisaram acontecer ali até que chegassem à conclusão de que seria necessário uma mudança e o papel do guarda era o de orientar o povo acostumado àquela rotina, ele não estava ali para multar ninguém logo no primeiro dia (ainda bem!)
E é isso que temos que fazer quando promovemos qualquer mudança na nossa catequese depois de analisar a real necessidade, devemos agir como o guarda de trânsito estando de prontidão, acompanhando, capacitando e orientando os que insistem em fazer o mesmo percurso, mesmo com um baita PARE e com o manual de instrução em sua frente. É isso que vai acontecer com a mudança para a Catequese em Estilo Catecumenal, se não prestarmos atenção.
Quando a mudança prevê uma mudança de material, mudança de método, mudança na maneira de fazer catequese, isso implica primeiramente numa mudança de mentalidade por parte dos nossos padres, depois que os catequistas tenham uma abertura ao novo, a ousadia e a coragem de querer fazer parte de um novo processo, aderindo ao que a Igreja nos pede. E o que a Igreja nos pede é um “resgate” na maneira de formar nossos cristãos e se falamos em resgate é porque não é algo novo, falamos de algo que já existiu tempos atrás e que esteve adormecido, esquecido.
E prepare-se para os infratores, mesmo que inconscientes e sejamos pacientes. Não podemos correr o risco de caminharmos com pressa, achando que somos os donos da verdade, ir adiante e quando olharmos pra trás, percebermos que estamos sozinhos. O caminho se faz caminhando, passo a passo, todos juntos.
Toda mudança gera um certo desconforto, tanto por parte de quem recebe a mudança( catequizandos/pais), para quem a coloca em prática(catequistas) e para quem teve a idéia da “bendita” mudança, que pra muitos de bendita não tem nada e você corre o risco de escutar aquela frase assassina:“Eu falei que isso não daria certo!” ou “Pra que mudarmos, já fazemos assim a tantos anos!” e outras mais.
Li um pensamento que diz assim: “ Quando alguém encontra o caminho, precisa ter coragem para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada” (Brida). Mas, termino este texto com esse: “ O caminho da SABEDORIA é não ter medo de errar”. E que bom se errarmos tentando!
Sendo assim meus queridos catequistas, avante, temos um longo caminho a percorrer em busca de uma catequese melhor e eficaz.
Beijo grande e venha você também fazer parte desse grande exército!
Bem que achei estranho quando vi um sinal de PARE, onde até então havia o sinal de contramão, fiz o balão e de novo não reparei que agora aquela rua era mão única, foi imprudência pura. Tenho certeza de que o guarda pensou: “só podia ser loira mesmo!”, mas não! Foi até educado, me orientou e prossegui, prometendo ter mais cuidado!
Então gente, a nossa catequese tem dado sinais visíveis de que precisa haver uma mudança, que estamos nessa loucura de mão dupla, acontecendo alguns acidentes, percorrendo caminhos que levam nossos catequizandos a lugar nenhum (não estou generalizando, tudo tem suas exceções), mas precisamos fazer da nossa catequese uma via de mão única, onde o destino seja o encontro com Cristo ressuscitado, fazer da catequese um “itinerário de fé” e não “cursos” para se receber esse ou aquele sacramento.
Tendo a consciência de que toda mudança é complicadíssima até que todos entendam. Não podemos mudar somente o material e continuar fazendo o mesmo trajeto, percorrendo os mesmos passos. Seria o mesmo que mudar as placas de trânsito e o tráfego continuasse como antes. Para ocorrer aquela mudança no trânsito naquele local, com certeza houve muitos estudos, muitos acidentes precisaram acontecer ali até que chegassem à conclusão de que seria necessário uma mudança e o papel do guarda era o de orientar o povo acostumado àquela rotina, ele não estava ali para multar ninguém logo no primeiro dia (ainda bem!)
E é isso que temos que fazer quando promovemos qualquer mudança na nossa catequese depois de analisar a real necessidade, devemos agir como o guarda de trânsito estando de prontidão, acompanhando, capacitando e orientando os que insistem em fazer o mesmo percurso, mesmo com um baita PARE e com o manual de instrução em sua frente. É isso que vai acontecer com a mudança para a Catequese em Estilo Catecumenal, se não prestarmos atenção.
Quando a mudança prevê uma mudança de material, mudança de método, mudança na maneira de fazer catequese, isso implica primeiramente numa mudança de mentalidade por parte dos nossos padres, depois que os catequistas tenham uma abertura ao novo, a ousadia e a coragem de querer fazer parte de um novo processo, aderindo ao que a Igreja nos pede. E o que a Igreja nos pede é um “resgate” na maneira de formar nossos cristãos e se falamos em resgate é porque não é algo novo, falamos de algo que já existiu tempos atrás e que esteve adormecido, esquecido.
E prepare-se para os infratores, mesmo que inconscientes e sejamos pacientes. Não podemos correr o risco de caminharmos com pressa, achando que somos os donos da verdade, ir adiante e quando olharmos pra trás, percebermos que estamos sozinhos. O caminho se faz caminhando, passo a passo, todos juntos.
Toda mudança gera um certo desconforto, tanto por parte de quem recebe a mudança( catequizandos/pais), para quem a coloca em prática(catequistas) e para quem teve a idéia da “bendita” mudança, que pra muitos de bendita não tem nada e você corre o risco de escutar aquela frase assassina:“Eu falei que isso não daria certo!” ou “Pra que mudarmos, já fazemos assim a tantos anos!” e outras mais.
Li um pensamento que diz assim: “ Quando alguém encontra o caminho, precisa ter coragem para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada” (Brida). Mas, termino este texto com esse: “ O caminho da SABEDORIA é não ter medo de errar”. E que bom se errarmos tentando!
Sendo assim meus queridos catequistas, avante, temos um longo caminho a percorrer em busca de uma catequese melhor e eficaz.
Beijo grande e venha você também fazer parte desse grande exército!
Imaculada Cintra
*Imaculada Cintra é catequista da Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Capelinha, em Franca/ SP
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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe acompanhem!
Seu comentário é precioso.
Muito obrigada!
Afetuosamente,
Clécia e Sandra