Homenagem ao Padre Gisley

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Amigos e amigas, tudo que se diga é de menos.
Deixa que diga, contudo, um pouco das minhas lágrimas. Fazia tempo que não chorava tão profundo...O dia todo, de espaço em espaço...Choro duplo: por Gisley amigo, dedicado, querido, lutador...e por esta juventude que faz esse tipo de coisas.
Falta muita coisa por ser feita...Mesmo que nos matem...É verdade que somos doidos encantados pela juventude!
E não só a juventude boazinha, que reza, que faz coisocas...Por esta juventude que mata porque não foi amada...Uma juventude que nem sabe que é amada.
A grande criminosa é a sociedade que não se ama e, por isso, produz estes frutos que a gente, neste momento, só pode chorar. Infelizmente também nós, também a Igreja, também a Pastoral da Juventude é culpada por esta crueldade. Eles que pareciam estar tão longe, de repente entram em nossa casa...
Vontade de abraçar estes meninos e dizer: "Menino! nós te queremos bem..."Mas eles vão sofrer... Provavelmente vão ser mortos também. Que desgraceira!
E fico pensando em D. José Mauro, o mártir do Documento sobre a evangelização da Juventude efico olhando, agora, para o amigo Gisley, mártir daquilo que deveríamos ter começado há muito tempo deixando querelas bobas em vez de irmos ao encontro desses que precisam de nosso afeto.


Pe. Hilário Dick S.J.16 de junho de 2009


Certa feita, assitia uma reprise de uma pregação de Pe. Léo na Tv Canção Nova, e ele dizia, sobre um apresentador de tv que indignado falava sobre a violência , como quem quer fazer justiça pelas próprias mãos. Sabiamente, nosso amado sacerdote dizia: "O que você fez, enquanto cidadão, para que esses jovens não chegassem a cometer tais delitos?"
Não uso a expressão ao pé da letra, não me recordo na íntegra, mas ele quis dizer isso.
Pe. Gisley fez muito, tenho certeza, embora não o conhecesse. Seu fim nesta vida foi trágico, mas tenho certeza que ele preferiu e louvou a Deus por ter sido ele mesmo e não outro jovem, um pai de família, ou outra pessoa qualquer.
É muito triste que tenha sido assim. Tenho certeza, que agora mais do que nunca, precisamos deixar viva entre nós a mensagem desse sacertode assassinado, e amar... amar... mesmo os assassinos, esses mais ainda precisam sentir esse amor, amor que resgata, liberta, transforma para uma vida nova!
Que a partida de Pe. Gisley nos deixe com mais sede de amor e transformação, que possamos ultrapassar as paredes dos templos onde pregamos, ouvimos, louvamos e possamos agir, sem medidas onde esses jovens mais precisam de nós!
Um beijo triste,
Clécia Ribeiro

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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe acompanhem!
Seu comentário é precioso.
Muito obrigada!
Afetuosamente,
Clécia e Sandra

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