Catequistas pelo mundo...

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O João é nosso amigo. Ele mora em Portugal e assim como outra catequista nos escreveu um belo texto inspirado no desafio que estamos propondo. É claro que o desafio é de frases, mas não nos custa nada partilhar esse belo texto (o outro texto, postaremos daqui há alguns dias).
Obrigada João, que Deus o abençoe!

Falar de percurso como catequista é falar de uma disponibilidade para uma missão deveras importante no seio da Igreja . Meu caminho se iniciou por acaso, como são os acasos e se existem acasos, quando integrado na comunidade cristã surgiu essa possibilidade de dar mais de mim. Nem sabia ao certo o que era isso de catequese em moldes do tempo presente, já que meu tempo de catequizando já ficara há muito para trás. Não resisti ao convite feito, e lá parti para uma aventura em Deus, na certeza da Sua bondade.

E essa caminhada se tornou umas vezes entusiasmante, outras decepcionante. Nada fácil conciliar exigências de trabalho e exigências de catequese, quando catequese pressupõe uma dimensão sistemática que só pode ser funcional numa continuidade e progressão.

Deus lá me dirigiu nesse desafio, me norteou para além dos guiões de preparação das sessões e as competências já possuídas ou adquiridas em formação (reduzida).

Durante quatro anos fui caminhante com meus catequizandos: caminhava eu , caminhavam eles na descoberta de um amigo Jesus que se revelaria na Eucaristia. Era a meta desses quatro anos ou então a finalidade que caracteriza toda e qualquer caminhada catequética.: “ fazer com que alguém se ponha, não apenas em contacto, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo” ( CT 5)

Para mim, catequista se revelaria como dom e apelo: dom de Deus, pois me chamou e enviou a cooperar na realização da obra de salvação; um apelo, pois a exigência de convicções, atitudes e comportamentos de testemunho de maturidade cristã se tornariam inevitáveis. É assim que considero o(a) catequista tão importante na Igreja, o enviado pela comunidade que o responsabiliza nessa tão nobre tarefa. Ser íntimo de Jesus - como é bom estar próximo d Ele - deverá ser a centralidade da missão catequética.

Ser catequista é tornar testemunha de Cristo todo aquele que, tocado pelo Seu Amor, se quer tornar jardim de Deus, fazendo iluminar o rosto da criança ou do jovem com a alegria da Sua presença.

(Extra concurso)

PS. Não me quis alongar demais, nem dar lições sapienciais. Fico reduzido ao desejo que esse desafio seja um sucesso de participação de catequistas brasileiros!

João - Portugal

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Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe acompanhem!
Seu comentário é precioso.
Muito obrigada!
Afetuosamente,
Clécia e Sandra

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