Catequese e Liturgia: Duas faces do mesmo Mistério

4
Recentemente em nossa Paróquia, fizemos uma formação sobre Catequese e Liturgia e o formador responsável, Pe. Gilvan, nos incentivou a ler  o livro do Pe. Vanildo Paiva, intitulado  Catequese e Liturgia: Duas faces do mesmo Mistério.
Eu gostei tanto do livro que resolvi dar de presente pra minha amiga secreta do grupo Catequistas Unidos, espero que ela goste e ache útil também!
Vale a dica. O livro, entre outras coisas fala sobre:
-Jesus: O Mestre orante
-O simbólico na Catequese e Liturgia
- Elementos da Celebração Catequética
-Missa e Celebração da Palavra com Crianças
-Celebrações Especiais na Catequese
-Ofício divino na Catequese
E mais, muito mais!!!

Logo logo minha amiga secreta vai estar com o dela em mãos. O livro vai viajar da Bahia até...um estado que fica ao sul da Bahia, mas não está na região Sul, hehe.
Abraços, 
Clécia

Calendário do Advento

3
Olá Pessoal,
Disponibilizando a todos o calendário do advento, que fiz baseado em outro calendário, mas que inicialmente estava em espanhol. E como meu espanhol esta bem enferrujado, adotei a ideia e fiz este. 
Porem, a autora do calendário do advento em espanhol ouviu meus pedidos de tradução e fez este aqui em português.

 E nosso amigo Jesus Pereira do Blog Monólogos de um Católico Reconverso deu mais cor ao nosso calendário, vejam:


Espero que  gostem, vivam e compartilhem!
Paz e Bem

Sandra Avelino


Oração do Jubileu da Arquidiocese de Feira de Santana

0
Senhor, nosso Deus e Pai,

Tu nos amas como filhos e filhas,

queres que nos amemos como irmãos e irmãs.

REAVIVA O TEU DOM EM NÓS!


Somos a Igreja do Teu filho, Jesus Cristo,

presente na Arquidiocese de Feira de Santana,

que celebra 50 anos de Vida e Missão.

REAVIVA O TEU DOM EM NÓS!


Perdoa nossas faltas contra a unidade.

Conserva-nos fiéis à graça do Batismo.

Ajuda-nos a ser discipulos-missionários de Jesus.

REAVIVA O TEU DOM EM NÓS!


Dá-nos Teu Espírito,

a coragem de sermos profetas,

a solidariedade na prática da partilha.

REAVIVA O TEU DOM EM NÓS!


Aumenta as vocações sacerdotais e religiosas,

de leigos comprometidos com nossas comunidades.

Abençoa nossas famílias para que vivam unidas.

REAVIVA O TEU DOM EM NÓS!


Com Maria, nossa Mãe e Sant’Ana, nossa padroeira,

queremos caminhar na fé e fazer sempre a Tua vontade.

Amém!
 

Paz e Bem
Clécia e Sandra


Faltam poucos dias para o sorteio de duas Bíblias!

1
Oi gente linda!!!
A paz de Cristo e o amor de Maria a tod@s!

O Catequese Caminhando e o catequista Miguel Lima do Distrito Federal estão sorteando duas Bíblias até o dia 10 de dezembro para nossos seguidores no twitter. Para verem e participarem é simples. Cliquem aqui e vejam as regras.

Ah e se querem saber temos poucos concorrentes, então corre lá que nosso amigo Miguel tá louco pra mandar as Bíblia para dois de vocês.

Abraços,
Sandra e Clécia

Roteiros para retiro

1
Tenho recebido inúmeros e-mails solicitando modelos de retiro. Mas a verdade é que não tenho uma "receita" para prepara-los, então fico ate encabulada com  as solicitações e indagações de alguns emails recebidos. 


Porém, devo salientar que sempre li e gostei de receber emails, nunca me recusei a responde-los (talvez não tenha respondido com a brevidade esperada por alguns), só não sou Expert no assunto, por isso alguns emails me deixam encabulada.

Pois bem, disponibilizo então todos os arquivos que tenho sobre o assunto. Coloquei-os em um site para download, basta clicar aqui e fazer o download e conhecer alguns "modelos" de retiro.

Temos nessa pasta o roteiro de retiro de um, dois e de três dias, tem também alguns cartazes, mandamento do retiro, ficha de inscrição, lista de alimentos, lista de cantos, etc...

Porem é importante analisar o seguinte: 

  • Que tipo de grupo será esses retirantes? (catequese, coroinhas, grupo jovem, etc.)
  • Qual a média de idade?
  • Qual é a vivencia deles em comunidade?
  • Quanto tempo(horas/dias) para o retiro?
  • Qual a preparação anterior deles ao retiro? ( por exemplo: se for um retiro só de oração, eles tem que ter vivencia de oração.)
E lembre-se: o tema, apesar de ser central, tem que ser adaptado a realidade deles, para que os mesmos se sintam tocados pelo Espirito e uma vez o roteiro pronto, é facil adapta-lo ao tema e aos imprevistos que sempre teimam em acontecer.

Indico também a aquisição de alguns livros:
  • Beber da fonte da oração - retiro para jovens   da editora Paulinas,  com 29 propostas de meditação, em que o autor procura mostrar o que é a oração e seu significado na vida de quem deseja colocar-se continuamente em uma atitude de busca a Deus, para realizar-se integralmente, e que pode ser adaptado para qualquer faixa etária de idade.
  • Encontros Com Cristo: Dias De Formação E Retiros Bíblicos - Vol. 1 da editora Loyola, Com este livro pessoas e grupos podem programar mais facilmente seus momentos especiais de recolhimento. Facilita, ainda o mistério de quem prega ou organiza retiros, e de quem deles participa. Não encontrei esse livro no site da editora, porem ele ainda é comercializado pela internet.
  • Acampamentos e Retiros Criativos da editora A.D.Santos, o livro é duma ininidade de orientações que o seminários, encontros  e retiro precisão. Testado e aprovado por quem faz e entende de acampamentos e retiros temáticos.

Espero ter ajudado!

Ahhh, se você tem algum roteiro de retiro, e queira compartilhar, favor nos enviar por email que colocaremos junto para download.

Paz e Bem

Sandra e Clécia

O pecado destrói o homem

2
Estou lendo o livro Sofrendo na Fé do Prof. Felipe Aquino. Dentre as reflexões sobre o sofrimento, li um texto que gostaria de partilhar com vocês pois propõe uma reflexão a partir do sofrimento causado pelo pecado, já que o pecado é a raiz do mesmo. 
Bem, agora  o texto.
Espero que apreciem.


Diz-se que quando Leonardo da Vinci  pintou a "Santa Ceia", de Jesus com seus Apóstolos, deparou-se com uma grande dificuldade: precisava pintar o bem - na imagem de Jesus e o mal - na figura de Judas. Interrompeu seu trabalho no meio, até que conseguisse encontrar modelos ideais.
Certo dia, enquanto assistia um coral, viu em um  dos componentes a imagem perfeita de Cristo. Convido-o para seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços.
Passaram-se três anos. A "Última Ceia" estava quase pronta, mas Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas. Depois de muitos dias procurando, o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado, esfarrapado, atirado na sarjeta.
Imediatamente pediu aos seus assistentes para que o levassem até a igreja. Da Vinci, copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas na face do mendigo que mal conseguia parar de pé.
Quando terminou, o jovem abriu os olhos e notou a pintura  à sua frente. E disse, numa mistura de espanto e tristeza: "Eu vou já vi esse quadro antes!"
_Quando? - perguntou um surpreso Da Vinci.
_Há três anos atrás, antes de eu perder  tudo o que tinha. Numa época em que eu cantava num coro, tinha uma vida cheia de sonhos, e o artista  me convidou para posar como modelo para a face de Jesus.


Forte não? Me fez refletir bastante, pois é justamente isso que o pecado nos faz: vai nos destruindo e transformando. Acredito que além da reflexão, podemos trabalhar esse texto na Catequese pra falar de pecado, perdão, do sacramento da Reconciliação, enfim...
Até a próxima.
Clécia

O sentido de Cristo Rei segundo São Paulo

0
Há tempos visito o Blog O Banquete da Palavra. Convido-vos  a ler esta reflexão que vem do além-mar.
Grata ao Padre José Luís Rodrigues por partilhar coisas tão necessárias, sempre.
Clécia


Domingo de Cristo Rei do Universo
20 de Novembro de 2011
"Deus será tudo em todos"
1Cor 15, 20-26ª,29 (20-26,28)

Alguns mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, o Apóstolo Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com os seus leitores, afirmando a ressurreição de Cristo. A evidência da ressurreição de Cristo é esmagadora. Não há confirmação mais forte de um evento histórico pelo testemunho ocular. No caso de Jesus, mais de quinhentas pessoas viram Jesus vivo depois que ressuscitou. A sua ressurreição não pode ser razoavelmente negada, e assim prova que há ressurreição dos mortos.
Por isso, as consequências da ressurreição de Cristo, são também evidentes. Cristo ou foi ressuscitado ou não. Se não foi, então a pregação apostólica foi em vão, porque acusavam Deus de algo que ele não tinha feito, e a fé é vã porque se apoia na ressurreição de Cristo. Se Cristo foi ressuscitado então todos os crentes serão ressuscitados com ele. Cristo foi o primeiro dos frutos, um sinal e uma garantia de farta colheita. Observe-se o raciocínio de Paulo: a meta máxima de Deus para o universo é que Cristo devolva a soberania de tudo a Deus depois de derrotar todos os inimigos. O último inimigo a ser derrotado é a morte, a qual Cristo venceria pela ressurreição. Sem esta, Cristo não venceria o último inimigo. Ele não entregaria o Reino a Deus e não seria depois "tudo em todos" ou o rei supremo de toda a criação. A negação da ressurreição frustra todo o plano de Deus para o universo.
Se não há ressurreição, o baptismo não tem sentido. Se for assim, aqueles que estavam sendo baptizados acreditando na ressurreição estavam apenas sendo baptizados para os mortos, para a sepultura. O sofrimento de Paulo e as escapadas por um triz da morte foram absurdas se esta vida é tudo o que existe. De facto, se não há ressurreição, deveríamos viver intensamente aqui, porque amanhã morreremos e tudo acabará para sempre. Mas, não a nossa condição divina, recebida no baptismo, que nos aponta uma outra realidade suprema, Deus, onde seremos felizes eternamente.
Mas, afinal, como são ressuscitados os mortos? Os oponentes de Paulo obje-ctaram contra a ressurreição porque não podiam imaginar como poderia acontecer. Paulo explicou a ressurreição por analogia. Enterrar um corpo é como plantar uma semente, porque a planta brota da semente, mas não se parece com ela. O corpo ressurgido sai do corpo enterrado, mas não se parece com ele. Deus tem muita experiência em preparar corpos adequados, por isso será capaz de providenciar facilmente um corpo adaptado à nossa existência eterna. Quando Cristo retornar, os mortos serão ressuscitados com corpos glorificados, os vivos serão mudados instantaneamente e todos serão levados ao grande julgamento do trono de Deus. A promessa de ressurreição deve motivar todos a perseverar e esperar no Senhor.

JLR

Como trabalhar o Dia da Consciência Negra na Catequese

3
“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não no corpo, a sombra, ou pelo menos 
a pinta, do indígena ou do negro...” 
Gilberto Freyre, Casa Grade e  Senzala 

O Dia da Consciência Negra é um marco histórico para todo o povo afro-descendente. A data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

É um tema interdisciplinar que podemos trabalhar na Catequese. Por que e como?
Segue algumas dicas, sem a pretensão de serem verdades estabelecidas. Os leitores do nosso blog colaboram muito com o que postamos aqui e por isso mesmo podem acrescentar. Iremos modificando a postagem à medida que as dicas chegarem. Vamos lá:

- A Catequese é espaço de inclusão e diversidade,  por isso mesmo é também na Catequese e não só na Escola que devemos colaborar para a desconstrução de  algumas conceitos ou pré-conceitos arraigados em nossas crianças, jovens ou adultos. Deus nos ama incondicionalmente e quer que nos respeitemos mutuamente, Ele não faz distinção. Textos bíblicos podem nos ajudar nisso.

- A Catequese que tiver em sua Paróquia  uma Pastoral Afro-Brasileira pode pensar num parceira e na promoção de encontro bem bonito para refletir sobre este dia. 

- Promover uma discussão sobre diversidade a partir de alguns vídeos, sugiro: Menina Bonita do Laço de Fita  . Após a exibição do vídeo pode-se fazer um link com encontros anteriores que tenham falado de amor, igualdade, respeito pelo próximo. Legal também seria a leitura de uma passagem bíblica que revele o desejo de paz, amor e harmonia que Deus tem para todos nós.

-O vídeo Missa dos Quilombos. Com a narração de Mariama por Dom Hélder Câmara, inclusive Sandra já havia postado essa dica de texto. Essa reflexão pode ser feita por Catequistas que trabalham com catequizandos mais maduros.

-Sugiro ainda a atividade Mosaico e a Dinâmica concordo/discordo que podem ser adaptadas de acordo à Catequese.

- No site Educar para Crescer encontrei umas dicas de leitura bem legais. Quem for professora ou conhecer alguém pode também consultar os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) pois lá eles trazem ideias ótimas. Vejam algumas dicas de leitura:

Menina Bonita do Laço de Fita
Autor: Ana Maria Machado
Faixa Etária: a partir dos 3 anos
A autora coloca em cena, através da história de um coelho branco que se apaixona por uma menina negra, alguns assuntos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a igualdade racial.

Luana, A Menina Que Viu O Brasil Neném
Autores: Oswaldo Faustino, Arthur Garcia e Aroldo Macedo
Faixa Etária: 4 a 8 anos
O livro conta a história de Luana, uma menina de 8 anos que adora lutar capoeira, e a historia do descobrimento do Brasil. Ao lado de seu berimbau mágico, ela leva o leitor a outras épocas e lugares e mostra o quão rica é a cultura brasileira, além da importância das diferentes etnias existentes por aqui.

Tudo Bem Ser Diferente
Autor: Todd Parr
Faixa Etária: 4 a 8 anos
A obra ensina as crianças a cultivar a paz e os bons sentimentos. O autor lida com as diferenças entre as pessoas de uma maneira divertida e simples, abordando assuntos que deixam os adultos sem resposta, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais. 

O Menino Marrom
Autor: Ziraldo
Faixa Etária: a partir de 7 anos
O Menino Marrom conta a historia da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos. 

Diversidade
Autor: Tatiana Belinky
Faixa etária: 8 a 12 anos
O livro mostra, através de versos, porque é importante sermos todos diferentes. A autora fala que não basta reconhecer que as pessoas não são iguais, é preciso saber respeitar as diferenças.

Aguardo mais sugestões, deixe seu nome,  Paróquia e cidade para que acrescentemos nesta postagem.
Abraços,
Clécia

ACRESCENTANDO...
Consciência Negra em quadrinhos no Blog Educadora Inquieta.

Como faço para aprender a rezar?

2
Vou lhe contar um segredo para quem quer crescer na vida de oração. Um segredo, talvez um dos mais simples e eficazes, é este: rezar quando não tenho vontade, quando, pelos sentimentos e estado físico, a vontade é de fazer muitas outras coisas, menos rezar. Quem reza assim sabe que o homem interior é resultado de sacrifícios e constantes renúncias. Não existe outro caminho!!

Com carinho e orações!


Seu irmão,
Ricardo Sá

Olha a foto!!!

0
Uma das invenções que mais sou encantado, mesmo que se enumerem centenas que são mais espetaculares e complexas, é a máquina fotográfica.

Como uma caixinha tão pequenininha e invocada joga para dentro de si uma paisagem, dar um stop na ação e aquele dado momento fica guardado para sempre? Tá, eu sei que a pergunta é inocente e que qualquer site de buscas pode me dar uma resposta ao meu alcance de entendimento. Mesmo assim, o meu fascínio continuará.

Eu gosto muito de fotografias! Muito mesmo!

As minhas têm a capacidade (entre aspas) de dar um F5 em momentos que foram fortes e que geraram sentimentos inesquecíveis. A imagem atualiza o sentimento no coração. Olho para as expressões e quase posso ouvir as vozes daqueles momentos agora estáticos no papel.

Ao mesmo tempo, quero questionar esse maravilhoso poder da máquina fotográfica e das possibilidades que uma foto oferece, muito mais por causa de uma pecinha que fica manuseando a máquina: Nós, os utilizadores.

O primeiro motivo é que estamos substituindo a “gostosura” das experiências pela “belezura” das imagens.

Lembro-me aqui de um momento engraçado: estávamos todos lá; Sexta-feira da Paixão; Campo de futebol lotado; Depois de um dia de oração e penitência na Igreja, os jovens encenavam a Paixão de Cristo para o bairro; Tornava-se um forte momento de evangelização e vivência da Semana Santa. Ele já estava na cruz; Tinha dialogado com os ladrões; Bebido vinagre... A trilha sonora dava um tom dramático à cena. O público não piscava; E entre um gemido e outro, Jesus volta-se para o lado e com a boca quase fechada sussurra para a equipe de apoio da apresentação: - A fotooooo!!!!

“Hã... Não seria a parte da entrega do Espírito?!?” deve ser a sua pergunta e foi a nossa também. Ela ficou presente por um bom tempo em nossas resenhas de grupo.

Contei isso para dizer algo. Podemos comprometer um momento tão especial pela necessidade de um registro do mesmo. No caso do nosso Jesus não aconteceu, pela esperteza e discrição do nosso colega e outros fatores que passasse despercebido (menos para nós, é claro).

Mas em outros momentos, na sua maioria, não acontece assim. E aqui cheguei onde queria: as nossas ações litúrgicas e celebrativas. Quer ver?!?

É só pensarmos nos pais e padrinhos pousando para as fotos nos momentos das orações e explicações do rito do batismo (tão profundas), sem nenhuma atenção devida; Nos adolescentes em sua primeira comunhão, na hora de receber a Eucaristia, parados com a boca aberta, mas com os olhos lá no fotógrafo, buscando o melhor ângulo; Nos noivos desajeitados que têm que colocar a aliança, falar certinho as palavras, administrar o nervoso e, acima de tudo, serem simpáticos para as lentes; Em nós quando voltamos de algum lugar e não sabemos expressar as experiências porque só temos para mostrar só as fotos...

E, principalmente, na absurda deselegância dos fotógrafos que se tornam um show à parte nas celebrações. Oficiais ou não (porque com um celular todo mundo virou fotógrafo), conseguem cumprir o “custe o que custar”pela imagem, atrapalhando a visão, invadindo espaços, quebrando ritmos litúrgicos, roubando a atenção das pessoas.

Há alguns dias, acompanhei a luta de um padre (para ser dramático) com um batalhão de gente, antes de iniciar a sua homilia. Ele queria que as pessoas se sentassem e prestassem atenção ao que iria ser dito e “no final da missa poderiam tirar uma foto” (promessa dele). Minha gente, era luta mesmo. Sem exageros, acho que ele usou mais de 10 minutos para convencer as pessoas. E um dos seus argumentos eu “fotografei” em minha mente: “A foto mais importante que vocês devem levar daqui é a de Cristo e essa só pode ser tirada pelo coração”, disse o sensato e quase aborrecido padre.

Essa maravilhosa invenção está comprometendo as nossas celebrações litúrgicas. Elas estão lá no computador, todas digitalizadas, porém, tão menos vivenciadas.

Antes que alguém desista de ler todo o comentário, quero lembrar que sou apaixonado por fotos e vejo nelas uma validade tão grande. A pergunta é: o que pode ser feito para as “gafes litúrgicas fotográficas” não roubem a cena da foto principal?!? Aqui vem a minha primeira comunhão e minha crisma... Olho para as poucas fotos que tenho (não tínhamos máquina digital e o pouco dinheiro não permitia um book), e tenho a gostosa lembrança das celebrações... do friozinho na barriga quando chegou perto da comunhão, ou de quando o bispo foi ungir minha testa, dos seus olhos grandes me olhando e exortando à vida cristã, da Igreja cheia de flores... Fotos que estão dentro de mim e que não se apagarão.  Mesmo que as esqueço, as suas marcas serão pra sempre. É claro que, se eu pudesse ter uma foto melhorzinha seria bom, porque as minhas são tão “feinhas” (brincadeirinha).

Demais dizer que é um desafio a ser pensado?!? Acho que não!

Para os catequistas pode ser também de conscientização nos momentos que antecedem as celebrações. Podemos ajudar pais e padrinhos, catequisandos, a viverem uma saborosa experiência com os sacramentos. Ah, e os fotógrafos também a prestarem um serviço discreto e eficaz.

Sei que muita coisa pode ser feita, mexendo primeiramente no processador... não das máquinas, mas, sim, das pessoas. Trabalhar a consciência!!! Difícil tarefa? Talvez! Mas, pela gostosura da vida bem celebrada, vale a pena!

Flávio Porto
Blog - http://fsporto.blogspot.com
Twitter - @portoflavio

Catequistas Unidos: Amigo Secreto - Dica

0
Algumas super-dicas sobre meu amigo oculto:
Nome lindo!
Inicial do nome igual a minha (a original),
Faz tudo com extremo amor,
Busca sempre o apogeu no seu trabalho e no dos irmãos.

Oxente... agora ficou fácil demais né? rsrrs


Um xeeeeeiro
Sandra Avelino

Invocação à Mariama

1
Dom Hélder Pessoa Câmara OFS
Dom Hélder Pessoa Câmara OFS (Fortaleza, 7 de fevereiro de 1909 — Recife, 27 de agosto de 1999) foi um bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Entretanto, foi acusado por seus opositores de ser conivente com o marxismo, ideologia considerada, em geral, pela hierarquia católica, como sendo contrária aos princípios cristãos. No disco de 1982, “Missa dos Quilombos” de Milton Nascimento, a oração final é Invocação à Mariama de D. Hélder, que reproduzimos aqui.





"Mariama, Nossa Senhora, mãe de Cristo e Mãe dos homens!
Mariama, Mãe dos homens de todas as raças, de todas as cores, de todos os cantos da Terra. 
Pede ao teu filho que esta festa não termine aqui, a marcha final vai ser linda de viver.
Mas é importante, Mariama, que a Igreja de teu Filho não fique em palavra, não fique em aplauso. 
Não basta pedir perdão pelos erros de ontem. 
É preciso acertar o passo de hoje sem ligar ao que disserem.
Claro que dirão Mariama, que é política, que é subversão.
É Evangelho de Cristo, Mariama. Claro que seremos intolerados.
Mariama, Mãe querida, problema de negro acaba se ligando com todos os grandes problemas humanos. 
Com todos os absurdos contra a humanidade, com todas as injustiças e opressões.
Mariama, que se acabe, mas se acabe mesmo a maldita fabricação de armas. 
O mundo precisa fabricar é Paz.
Basta de injustiça!
Basta de uns sem saber o que fazer com tanta terra e milhões sem um palmo de terra onde morar.
Basta de alguns tendo que vomitar para comer mais e 50 milhões morrendo de fome num só ano.
Basta de uns com empresas se derramando pelo mundo todo e milhões sem um canto onde ganhar o pão de cada dia.
Mariama, Senhora Nossa, Mãe querida, nem precisa ir tão longe, como no teu hino. 
Nem precisa que os ricos saiam de mãos vazias e os pobres de mãos cheias. 
Nem pobre nem rico.
Nada de escravo de hoje ser senhor de escravo de amanhã. 
Basta de escravos. 
Um mundo sem senhor e sem escravos. 
Um mundo de irmãos.
De irmãos não só de nome e de mentira. 
De irmãos de verdade, Mariama".

D Helder, 1982

Paz e Bem
Sandra e Clécia


Catequistas Unidos: Amigo Secreto

2
O grupo de Catequistas Blogueiros adeririu à proposta e estamos no nosso primeiro Natal com amigo secreto.
Pediram uma dica e lá vai!

Minha amiga secreta ...
- Se é amiga é do sexo feminino, hehe (dica ótimaaaa, rs)
- Ela vive num estado que fica ao sul da Bahia;
- O nome dela começa com uma vogal.

Chegaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Do jeito que eu sou entrego o jogo logo de cara, hehe.

Um grande abraço e até outra dica.
Beijos,
Clécia

Pedido e Agradecimento de Criança

0
Quero contar a você um testemunho de uma catequista que ouvi já há algum tempo, mas que, quando lembro-me, de alguma forma, faço uma oração no fundo do coração, ou se quer, tento fazê-lo, mesmo sabendo da minha incapacidade de chegar à pureza que vou relatar.

Ela me falou de uma rica experiência que viveu com o grupo de crianças na Catequese em um momento de oração. Incentivados por ela, as crianças diziam "o que queriam" a Deus, como forma de oração. Surpreenderam e destaco aqui duas delas. Um agradecimento e um pedido...

- Quero agradecer porque hoje, lá em casa, tivemos almoço!

- Quero pedir a Deus que cuide do papai porque ele tá muito nervoso com os problemas lá no posto de gasolina dele!

Mesmo grupo. Duas crianças. Realidades diferentes...

É... Hum... Então... Pois...
...
...
"Amém"!
Amém às duas!

Flávio Porto
Blog - http://fsporto.blogspot.com
Twitter - @portoflavio

A CRISTOLOGIA DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

0
Como se sabe, a cristologia é o ramo da teologia que estuda a pessoa de Jesus. Pela cristologia procura-se responder a pergunta: "Quem é Jesus?"

A cristologia da libertação (o estudo de Jesus dos pobres), proe uma volta ao Jesus histórico (e a  suas atitudes libertadoras), redescobrir na prática histórica de Jesus, a chave de interpretação para a prática de libertação na Igreja cristã.
Jesus  é  o  modelo  do  libertador”;  ele  com  suas  opções  pelos  doentes,  excluídos, pequenos, pobres e marginalizados, se coloca como ideal do cristão. E isso é verdade principalmente no nosso mundo em que enormes massas populares vivem sofrendo pela pobreza e miséria, derivadas de estruturas políticas e sociais injustas, e por isso mesmo, carentes de uma libertação.
A cristologia da libertação (o estudo de Jesus dos pobres) volta-se, assim, para o Jesus histórico, para a análise da prática e ação cristã. O ponto fundamental cristológico (estudo de Jesus) é mantido e suposto como algo já presente no coração do povo.
Tamm, no assunto da libertação, o Jesus da história ganha importância especial e imediata, porque  o mundo em que se realizou sua ação libertadora era, em múltiplos aspectos, muito igual com o mundo em que, hoje, os pobres lutam pela sua libertação.
A ação histórica de Jesus torna-se, então, o tema importante da cristologia da libertação: suas ações, sua  mensagem, suas atitudes, suas escolhas e opções, seu compromisso social e as consequências  políticas  e sociais de sua vida e morte. Assim, a cristologia libertadora (o estudo de Jesus dos pobres)  estuda a história humana de Jesus, como meio de ação libertadora e de salvação de Deus na  história.  Essa cristologia é uma cristologia de baixo para cima”, isto é, valoriza e privilegia a vida  humana histórica de Jesus, mas sem deixar de lado a identidade de Jesus como Filho de Deus.
Na cristologia da libertação (o estudo de Jesus dos pobres), a obra, a atividade precede ao cumprimento fiel das regras estabelecidas, isto é, a ação libertadora e cristã é mais importante que a adesão à verdades reveladas.
Na história humana do Filho de Deus, a cristologia da libertação busca o projeto de uma libertação humana, já realizada nele em sua plenitude.
o podemos esquecer o Cristo humano-libertador (o Jesus dos pobres, excluídos, marginalizados, oprimidos, dos famintos, dos pequenos) nem do Jesus-Deus da Trindade e da sua identidade essencial de Pessoa Divina.
É legítimo o estudo de Jesus libertador. A libertação em Jesus realizada o é divina, vertical, espiritual. É na horizontal, humana.

Autor Desconhecido
Related Posts with Thumbnails